tag:blogger.com,1999:blog-85757378674417060472024-02-19T06:38:01.734-03:00FilosofiaTextos de Filosofia e Sociologia para estudo e reflexão pessoal. Literatura, cinema e música.Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-13421263518851659322020-05-18T14:04:00.002-03:002020-05-18T14:04:45.077-03:00Atividade de Tecnologia e Inovação <br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Tecnologia e Inovação 2as e 3as séries Prof.
Gabriel Bistafa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Tema proposto: Narrativas Digitais <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Objetivo de
Aprendizagem</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">: Após retomar alguns temas e conceitos trabalhados,
pretende-se introduzir o tema da narrativa digital, colaborando assim, para a
assimilação do conceito de narrativa, associado com a tecnologia, daí tornando
a narrativa digital um meio de subjetivação do estudante por meio da reflexão
da tecnologia como ferramenta e meio do ser humano construir-se como sujeito
reflexivo e autônomo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Retomando e para início
de conversa:</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"> no decorrer do primeiro bimestre caracterizamos a
tecnologia como uma ferramenta usada pelo ser humano desde sempre, se pensarmos
na pré-história por exemplo, o homem começou a fazer uso de ferramentas na
subdivisão Neolítica, e consequentemente consegue cultivar as terras e
domesticar os animais para a agricultura, fazendo utensílios</span><a href="https://www.blogger.com/null" style="mso-comment-date: 20200518T1046; mso-comment-reference: gb_1;"></a><span class="MsoCommentReference"><span style="font-size: 8.0pt;"><!--[if !supportAnnotations]--><a class="msocomanchor" href="file:///C:/Users/Usuario/Desktop/Ativ.%20Tec%202,3as%20Prof.%20Gabriel%20.doc#_msocom_1" id="_anchor_1" language="JavaScript" name="_msoanchor_1">[gb1]</a><!--[endif]--><span style="mso-special-character: comment;"> </span></span></span><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"> para trabalhar
a terra, como tipos de pás, enxadas e mecanismos para usar os animais para arar
a terra: isto é tecnologia certamente. A tecnologia apoia o homem para que ele
tenha uma vida melhor. Um simples apagador de lousa, ou um óculos, ou ainda uma
folha de papel têm em si muita tecnologia, um livro ou um máquina simples foram
desenvolvidas pelo homem justamente para facilitar sua vida ou atender um
desejo seu. É impossível pensar o desenvolvimento da humanidade sem a
tecnologia e as inovações que ele fez. <b>Questionamos e refletimos nas aulas
até agora porque o homem desenvolveu a tecnologia e inovou para viver melhor</b>.
O homem tem uma racionalidade inquietante que o faz por-se em ação mental e corporal
onde ele exercita os sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) e por
causa da sua capacidade racional e inventiva ele cria e desenvolve coisas, de
acordo com sua necessidade e vontade, desde uma roupa de pele de animal na pré-história
(algo muito difícil de se conseguir) até um telefone na época contemporânea que
serve para a comunicação humana. <b>Um segundo ponto fundamental do que falamos
até agora é que o ser humano tem em si um ‘desejo’ de relacionar-se com os
outros, ele é sociável</b>, <b><i>zoon politicon</i></b> (homem que se
relaciona – animal político) para Aristóteles, ou seja, o homem é um ser que
tem a capacidade e necessidade de se relacionar com outros e , impelido por
isso, ele desenvolve comunicações cada vez mais poderosas para tanto. Assim, e
por causa desse desejo humano (comunicar-se) surgem as Tecnologias da
Informações e Comunicação (<b>TICs</b>) no século XX e o chamado <b>Mundo
Digital</b> que tem a Inteligência Artificial, A Internet das Coisas, as Fake
News, os Algoritmos e os Bitcoins entre tantos outras coisas complexas em nosso
tempo. Também, refletimos sobre nós como indivíduos e as Redes Sociais que nós
interagimos. <b>Falamos do pensador Manuel Castells, cientista social que discutiu
o conceito de Redes no mundo de hoje </b>num livro chamado Sociedade em Rede<b>,
percebendo com isso que tudo que existe hoje, ou quase tudo, está conectado em
rede</b>, ou seja, o modo de organização das relações humanas em nosso tempo se
efetivam por meio das redes. Com isso, percebemos que as pessoas se subjetivam,
se influenciam muito pelas redes sociais que participam, é como se hoje a individualidade
fosse diferente do que era antes, porque cada um se constrói sendo influenciado
fortemente pelas redes sociais que participa, exemplo disso é que, muitos de
nós, em graus diferentes, nem sequer levantam da cama antes de se conectar com
suas redes sociais, e passam bastante tempo conectados, seja nas redes sociais
ou nas mídias hoje digitais como a Televisão e sistemas de streaming. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Avançando mais: </span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">deu pra relembrar, refletir, aprofundar. Espero
que sim! A bola da vez agora é o conceito de narrativa. O que é narrar, e ainda
o que é uma narrativa digital. Algo importante é pensarmos que todos nós
vivenciamos coisas, sentimentos, situações que nos marcam, e ainda, acontecimentos
sem tanta importância, coisas cotidianas e corriqueiras. E como já dissemos
antes, as pessoas em geral têm desejo de se comunicar e a narrativa, antes
mesmo de existir a escrita era o instrumento de comunicação por excelência, os
poemas eram cantados e narravam importantes histórias para as pessoas que os
cantavam, assim, a música como intrumento de comunicação humana existe antes
mesmo que a escrita. Algo formidável, não. Mas se aprofundarmos, ainda mais a
questão: por que alguém narra algo que aconteceu em sua vida: um seriado ou uma
novela, ou até mesmo uma canção que envolvem a emoção e o pensamento das
pessoas acontece porque alguém tem necessidade de dizer </span><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">algo, de se
expressar, de falar de si ou das suas emoções, de tratar uma questão. E narrar
como afirma o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa é </span><span class="clicavel"><span style="background: #FFCC00; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">expor</span></span><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">, </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic2" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">contar</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> (</span><span class="clicavel"><span id="elm_clic3" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">fato</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic4" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">real</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic5" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">ou</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic6" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">imaginário</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">) </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic7" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">por</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic8" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">meio</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic9" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">de</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic10" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">escrita</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic11" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">ou oralmente, ou</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic14" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">por</span></span><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"> </span><span class="clicavel"><span id="elm_clic15" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;">imagens</span>.
E se pensarmos nisso, e levantarmos o termo narrativa digital, perceberemos que
a ação de narrar digitalmente nos fica muito clara: uma postagem no FaceBook ou
no Instagram, a frase no status que colocamos no whatsapp, um meme que fazemos
ou compartilhamos, um vídeo no youtube, ou simplesmente um texto escrito num
blog é uma narrativa digital que por vezes fazemos, e assim nos conectamos com
as pessoas de nossa rede, então a narrativa nada mais pode ser senão a
narrativa que faz uso de tecnologias e se espalha pelos meios digitais que
existem hoje e existirão no futuro. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span class="clicavel"><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Há elementos importantes numa narrativa, chamados
<b>elementos de tipologia narrativa</b>: o narrador;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span class="clicavel"><u><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">a personagem</span></u></span><span class="clicavel"><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> de quem ele conta a história; <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span class="clicavel"><u><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">o tempo</span></u></span><span class="clicavel"><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> onde
essa história acontece, podendo ser um tempo cronológico ou ainda psicológico (por
exemplo: não importa o tempo que passou, mas está vivo na minha memória quando
eu andei de bicicleta pela primeira vez);<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span class="clicavel"><u><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">o espaço</span></u></span><span class="clicavel"><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> onde conto
a história;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span class="clicavel"><u><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">e o enredo</span></u></span><span class="clicavel"><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> que tem
uma situação inicial, um conflito, um clímax (ponto crucial) e um desfecho que
diz como termina a história.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span class="clicavel"><span style="background: white; color: black; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Agora sugiro uma atividade simples para refletirmos
e para significar mais precisamente o que é uma narrativa digital. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Faça um texto sobre
como é importante as pessoas cuidarem da saúde de si e dos outros em tempos de
pandemia e como esse cuidado pode tornar a nossa sociedade melhor quando a
pandemia acabar. Envie para o professor pelos meios digitais disponíveis e o texto desse post (postagem no facebook)</span></b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">. Dica: lembre-se
que vc pode se orientar pelos </span><span class="clicavel"><b><span style="background: white; color: black; mso-bidi-font-family: Calibri;">elementos de tipologia
narrativa. </span></b></span><span style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span lang="pt"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="mso-element: comment-list;">
<!--[if !supportAnnotations]-->
<hr align="left" class="msocomoff" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div style="mso-element: comment;">
<!--[if !supportAnnotations]-->
<div class="msocomtxt" id="_com_1" language="JavaScript">
<!--[endif]--><span style="mso-comment-author: "gabriel bistafa"; mso-comment-providerid: "Windows Live"; mso-comment-userid: cd13e5ca08ece485;"><!--[if !supportAnnotations]--><a href="https://www.blogger.com/null" name="_msocom_1"></a><!--[endif]--></span>
<div class="MsoCommentText">
<span class="MsoCommentReference"><span style="font-size: 8.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-special-character: comment;"> <!--[if !supportAnnotations]--><a class="msocomoff" href="file:///C:/Users/Usuario/Desktop/Ativ.%20Tec%202,3as%20Prof.%20Gabriel%20.doc#_msoanchor_1">[gb1]</a><!--[endif]--></span></span></span><o:p></o:p></div>
<!--[if !supportAnnotations]--></div>
<!--[endif]--></div>
</div>
<br />Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-30004119258357738032020-05-07T14:34:00.000-03:002020-05-07T14:34:16.450-03:00Atividade de FIlosofia 3a série #EquipeAltina<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Filosofia
3as séries Prof. Gabriel <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Tema
proposto: Atitude Filosófica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Objetivo de
Aprendizagem</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">: <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desenvolver e
aprofundar a atitude filosófica na vivência de cada um, percebendo a filosofia no
cotidiano e em tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Habilidades e
finalidade da Discussão:<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="pt" style="font-family: Symbol; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Identificar
a presença da Filosofia no cotidiano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span lang="pt" style="font-family: Symbol; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Identificar
características da Filosofia como reflexão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Para início de
conversa:</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"> no decorrer do primeiro bimestre retrabalhamos definições de filosofia,
ressaltando a importância do uso da razão que surge como ruptura com o mito na
Grécia Antiga, embora existam críticas bem fundamentadas quanto a um uso da
racionalidade excessiva, que não valoriza a emoção e o sentimento, em
detrimento da razão, o pensamento tipo calculador e lógico, são essenciais para
termos uma atitude considerada filosófica. Trabalhamos também a figura do filósofo
ou pensador e discutimos a noção de estereótipo; percebemos ainda que a maioria
de nós, concebe o filósofo como uma pessoa boa, que se preocupa com os outros e
se coloca como uma reflexiva sobre as questões importantes para a vida e a
sociedade como um todo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Depois trouxemos como nosso Caderno do Aluno
sugere a figura do filósofo Antonio Gramsci, que formula um teoria interessante
que sustenta que todos os homens são filósofos, para ele “filosofar é pensar”,
e necessariamente todos os homens pensam, pois ao fazer uso da linguagem para
se expressar, o homem põe em funcionamento a sua racionalidade, assim como
pensa, consequentemente é filósofo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nesse
mesmo caminho de trazer filósofos estudamos a figura de Sócrates, essencial na
filosofia, pois ele muda o centro da reflexão filosófica da investigação
científica de matriz lógico-racional para as questões morais e éticas,
abandonando a preocupação dos primeiros filósofos com a origem do mundo
(cosmos) e o que são as substâncias <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para
o que é o ser humano? O que é a justiça? O que é o amor? O que é a amizade? Assim,
Sócrates se propõe a investigar a natureza humana e a interioridade do homem,
surgindo assim os campos da Filosofia, Ética, Política e Antropologia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Responda no Caderno</span></b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">1.Você já percebeu
que quando fala com as pessoas você realiza operações mentais, pensa e muitas
vezes reflete sobre o que é melhor falar?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">2. Escreva com as
suas palavras quais são as duas atitudes filosóficas de Sócrates?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Continuando</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"> diante de
nosso conhecimento sobre a o que é atitude filosófica, podemos ainda aprofundar
esse tema com o discípulo mais proeminente de Sócrates, Platão. Para isso
leremos um mito de Platão, que nos ajudará a perceber que o quanto a atitude filosófica
pode ser profunda, e ao mesmo tempo, o quanto uma atitude anti filosófica pode
ser muito forte também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Leia o texto <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUN1Zh-eixjokQaU7U_xnSyHKBQXSDHhyPVSs9a9S8pgHzlZJZxHxuMPd9KlyJ7OBPjvKeI4LeLK129EHqLIV9rwC2lwVbO3BOUhDGCpM6K9hvC211PSJIjL15zxEC9NIag2XqwmKokB4/s1600/Mito+da+Caverna+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="910" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUN1Zh-eixjokQaU7U_xnSyHKBQXSDHhyPVSs9a9S8pgHzlZJZxHxuMPd9KlyJ7OBPjvKeI4LeLK129EHqLIV9rwC2lwVbO3BOUhDGCpM6K9hvC211PSJIjL15zxEC9NIag2XqwmKokB4/s640/Mito+da+Caverna+1.jpg" width="452" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJznuptyxk9TLXOIQe7FYgFK8y0A126mCzFnOGtKeliLzOMDGqEDY8uIkJ1TU7WKrCzMgt-1XnwEZd7jGoqSYfijO3mSZhRggC7inf-dnllBSxhga0oYBZhC-tga0FuHOM0hJlb5lDkM/s1600/Mito+da+Caverna+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1238" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJznuptyxk9TLXOIQe7FYgFK8y0A126mCzFnOGtKeliLzOMDGqEDY8uIkJ1TU7WKrCzMgt-1XnwEZd7jGoqSYfijO3mSZhRggC7inf-dnllBSxhga0oYBZhC-tga0FuHOM0hJlb5lDkM/s400/Mito+da+Caverna+2.jpg" width="386" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Explicação de texto:</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"> se
buscarmos como guia para interpretação do texto de Platão, os conhecimentos que
já temos do seu mestre Sócrates, podemos considerar que o mito de Platão
justamente vai abordar a atitude filosófica por excelência, assim o texto nos
revela ainda mais o que é a filosofia e qual é o papel (atitude) do filósofo.
Platão vai usar metáforas para mostrar o que é atitude filosófica. Os escravos
acorrentados são os homens, as correntes são as paixões e a ignorância, as
imagens refletidas na caverna são as ilusões que os homens acreditam. E a liberdade
do homem é a libertação dessas ilusões que a filosofia proporciona. Quando o
homem é posto fora da caverna é uma metáfora do entendimento e da compreensão
da realidade da experiência filosófica e o mundo fora da caverna é o mundo das
ideias, ou seja, para Platão a essência de todas as coisas, a verdade das
coisas. Platão ainda traz o Sol como metáfora e relaciona-o com o bem; assim como
o sol ilumina tudo o bem também ilumina o mundo e nesse iluminar revela o que é
o mundo, quer dizer, o bem gera conhecimento da realidade, é como se Platão
dissesse que devemos olhar as coisas com a finalidade do bem, da verdade, da
realidade, note-se que o maior bem aqui é justamente o conhecimento em oposição
à ignorância. No mito a situação do regresso do escravo é justamente a tarefa
do filósofo: contar as pessoas que existe um mundo real e uma realidade
diferente das sombras e da ilusão, porém, sua missão é difícil, pois uma vez os
outros homens aprisionados na caverna e considerando as sombras realidade geralmente
tem uma atitude que podemos chamar de anti filosófica, a não aceitação da
realidade, da escolha da ignorância que se enraíza nos homens que se negam a
duvidar do próprio conhecimento, que acreditam que sabem, homens incapazes de
perceber que há coisas que não sabem (o oposto da máxima de Sócrates: “Só sei
que nada sei”), ao mesmo tempo os escravos da caverna são incapazes porque não experimentam
a reflexão incapazes do autoconhecimento. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Responda no Caderno</span></b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">: com base
na leitura do texto e de sua reflexão responda as questõ<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 50.2pt; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Qual é o significado da caverna e das pessoas
amarradas pelas pernas e pelo pescoço? <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 50.2pt; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Identifique no texto as outras três etapas do
conhecimento que Platão menciona, primeiro é o conhecimento das sombras?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 50.2pt; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">O que representa a metáfora do Sol?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 50.2pt; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">6.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span></b><!--[endif]--><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">O trecho “E não matariam, se pudessem, a quem
tentasse libertá-los e conduzí-los para a luz?” mostra a atitude anti filosófica
por excelência. Como podemos recusar essa atitude e sermos filósofos nem sua
visão</span></b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">? </span><span lang="pt" style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-ansi-language: #0016;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Seguindo Adiante:</span></u><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"> Percebemos
com o pensamento de Sócrates e Platão são altamente eficientes para
filosofarmos e sairmos das nossas crenças irrefletidas e naturalizadas porque
alguém nos disse pra fazer de certa forma e de não outra. Agora estamos prontos
para filosofar e questionarmos a nós mesmos, a sociedade e o mundo, e podemos,
a exemplo de Platão buscar a essência das coisas e o bem comum, que ordena a
existência daqueles que filosofam para Platão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">Responda no Caderno
e viva o seu filosofar interior</span></b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;">:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">7. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Considerando que vivemos em uma caverna, quais
seriam as crenças que mais aprisionam a nossa sociedade?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">8. Como podemos
passar de uma atitude passiva frente crenças que mais nos aprisionam
socialmente para uma atitude mais ativa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">9. Qual é o papel
das redes sociais para nos manter passivos e qual papel ela pode exercer para
uma atitude mais ativa?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-ansi-language: #0016;">Sugestões para
pesquisa e aprofundamento</span></b><span lang="pt" style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-ansi-language: #0016;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b><span lang="pt" style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-ansi-language: #0016;">Páginas da web
recomendadas:<br />
Dicionário Escolar de Filosofia</span></b><span lang="pt" style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-ansi-language: #0016;">. Neste mesmo site, você encontrará
<i>link</i> para outros recursos úteis para o ensino/ aprendizagem de
Filosofia.<span style="color: blue;"><a href="https://criticanarede.com/dicionario.html#footer"><span style="color: blue;"> </span></a></span><a href="https://criticanarede.com/dicionario.html#footer"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://criticanarede.com/dicionario.html#footer</span></a><span style="color: #1155cc;"><br />
</span><b>Dicionário de Filosofia</b>. Neste mesmo site, você encontrará <i>link</i>
para outros recursos úteis para o ensino/ aprendizagem de Filosofia. <span style="color: blue;"><a href="http://www.filosofia.com.br/dicionario.php"><span style="color: blue;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></a></span><a href="http://www.filosofia.com.br/dicionario.php"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.filosofia.com.br/dicionario.php</span></a><span style="color: #1155cc;"><br />
</span><b>Farofa Filosófica. </b>Neste site você encontrará artigos, imagens,
vídeos, poesias, filmes, documentários, etc. Tudo muito organizado com um
ambiente convidativo para a navegação.<br />
<a href="https://farofafilosofica.com/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://farofafilosofica.com/</span></a><u><span style="color: #1155cc;"><br />
</span></u><b>Guia do Estudante</b>. Abril Cultural. Conteúdo especial aborda
as principais correntes do pensamento <i>filosófico</i> e os autores mais
influentes.<br />
<a href="https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/especial-filosofia/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/especial-filosofia/</span></a><u><span style="color: #1155cc;"><br />
</span></u><b>Universia obras de Filosofia - </b>permite acesso a obras de
Filosofia em inglês ou no idioma original.<br />
<a href="http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2015/03/03/1120853/faca-download-gratuito-130-livros-filosofia.html"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2015/03/03/1120853/faca-download-gratuito-130-livros-filosofia.html</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.45pt; mso-layout-grid-align: none; mso-line-height-alt: 1.15pt; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: -35.45pt;">
<b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-67962334803007307272019-08-07T11:08:00.000-03:002019-08-07T11:08:18.854-03:00Thomas R. Maltus-TEXTO II -Capítulo I Ensaio Sobre a População<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">MALTHUS. Thomas Robert</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ensaio sobre a População, 1798</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Tradução Antonio Alves Cury. Editora Nova Cultural. São Paulo, 1996.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Não conheço nenhum escritor que
tenha admitido que nesta terra o homem, fundamentalmente, seja capaz de viver
sem alimento. Mas o Sr. Godwin prognosticou que a paixão entre os sexos pode
ser extinta com o tempo. Contudo, como ele considera esta parte de seu trabalho
um desvio para o campo da conjectura, não insistirei mais sobre isso agora, a
não ser em afirmar que os melhores argumentos para provar a perfectibilidade do
homem provêm de um estudo do grande progresso que ele já realizou desde o
estado bárbaro e da dificuldade de dizer onde ele se detém. Mas, com relação à
extinção da paixão entre os sexos, nenhum progresso, qualquer que ele seja, foi
feito até aqui. Ela parece existir com tanto ímpeto agora como existia há dois
ou há quatro mil anos. Existem exceções hoje como sempre existiram. Mas, como
essas exceções não parecem crescer numericamente, decerto seria uma
demonstração antifilosófica inferir, simplesmente a partir da existência de uma
exceção, que a exceção com o tempo se tornaria a regra e a regra a exceção.
Então, adotando meus postulados como certos, afirmo que o poder de crescimento
da população é indefinidamente maior do que o poder que tem a terra de produzir
meios de subsistência para o homem. A população, quando não controlada, cresce
numa progressão geométrica. Os meios de subsistência crescem apenas numa
progressão aritmética. Um pequeno conhecimento de números demonstrará a
enormidade do primeiro poder em comparação com o segundo. Por aquela lei da
nossa natureza que torna o alimento necessário para a vida humana, os efeitos
desses dois poderes desiguais devem ser mantidos iguais. Isso implica um
obstáculo que atua de modo firme e constante sobre a população, a partir da
dificuldade da subsistência. Esta dificuldade deve diminuir em algum lugar e
deve, necessariamente, ser duramente sentida por uma grande parcela da
humanidade. Por todo o reino animal e vegetal a natureza espalhou largamente as
sementes da vida, com a mão a mais generosa e pródiga. Ela foi relativamente
parcimoniosa quanto ao espaço e à alimentação necessários para criá-los. As
células vitais contidas nesta parte da terra, com bastante alimento e espaço
para se expandir, preencherão milhões de mundos no decurso de uns poucos
milhares de anos. A miséria que despoticamente permeia toda a lei da natureza
limita estes mundos mediante determinadas restrições. Os reinos vegetal e
animal se reduzem sob esta grande lei limitadora. E a espécie humana não pode,
por simples esforços racionais, escapar dela. Entre as plantas e os animais
suas consequências são a perda do sêmen, a doença e a morte prematura. Na
espécie humana, a miséria e o vício. O primeiro, a miséria, é uma consequência
absolutamente necessária da lei. O vício é uma consequência altamente provável
e, por essa razão, o vemos predominar largamente, mas não pode, talvez, ser
chamado de consequência absolutamente necessária. A provação da virtude é
resistir a toda tentação do mal. Essa desigualdade natural dos dois poderes, da
população e da produção da terra, e essa grande lei da nossa natureza que deve
manter constantemente uniformes suas consequências constituem a grande
dificuldade, que a mim me parece insuperável no caminho da perfectibilidade da sociedade.
Todos os outros argumentos são de importância pequena e secundária em
comparação com este. Não vejo nenhuma forma pela qual o homem possa escapar da
influência desta lei que impregna toda a natureza viva. Nenhuma igualdade
fantasista, nenhuma norma agrária, no seu maior alcance, podem remover a sua
pressão mesmo por apenas um século. E, por essa razão, a lei se mostra decisiva
contra a possível existência de uma sociedade em que todos os membros viveriam
em tranquilidade, prosperidade e num relativo ócio, e não sentiriam nenhuma
angústia para providenciar os meios de subsistência para si e para os filhos.</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-18831344843293352932019-08-07T10:58:00.003-03:002019-08-07T10:58:54.310-03:00Thomas R. Maltus-TEXTO I -Prefácio Ensaio Sobre a População
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Maltus. Thomas Robert</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Ensaio sobre a População</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Tradução Antonio Alves Cury. Editora Nova Cultural. São Paulo, 1996</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Este ensaio se originou de uma
conversa com um amigo acerca do tema do ensaio do Sr. Godwin sobre a avareza e
a prodigalidade, no seu Enquirer. A discussão começou com a questão geral sobre
o aperfeiçoamento futuro da sociedade, e o autor tinha inicialmente a intenção
de simplesmente expressar ao amigo seus pensamentos por escrito de uma forma
mais clara do que pensava que poderia fazê-lo numa conversa. Como o assunto se
lhe apresentou, ocorreram algumas idéias que ele não se lembrava de ter percebido
antes, e como pensou que qualquer mínimo esclarecimento sobre um tema, no geral
tão interessante, poderia ser recebido com boa vontade, resolveu organizar seus
pensamentos de forma adequada para publicação. O ensaio poderia ter sido, sem
dúvida alguma, muito mais completo, mediante uma compilação de maior número de
fatos na elucidação da argumentação geral. Mas uma longa e quase completa
interrupção por causa de muitos negócios particulares, aliada a uma vontade
(talvez imprudente) de não atrasar muito além do prazo que originariamente se
propunha, impediram o autor de dar ao assunto uma completa atenção. Ele supõe,
contudo, que os fatos que expôs não servirão de base para criar nenhuma
evidência sem valor, por causa da validade de sua opinião com relação ao
aperfeiçoamento futuro da humanidade. Atualmente, da forma que o autor concebe
esta opinião, pouco mais lhe ocorre ser necessário para fundamentá-la do que
uma simples afirmação, além da mais superficial visão da sociedade. É uma
verdade óbvia, observada por muitos escritores, que a população deve sempre ser
mantida abaixo do nível dos meios de subsistência; mas nenhum escritor que o
autor cita investigou particularmente os meios pelos quais esse nível é
atingido; é uma concepção desses meios que constitui, no seu modo de pensar, o
mais forte obstáculo no caminho de um grande aperfeiçoamento futuro da
sociedade. O autor espera que essa concepção surja da discussão deste
interessante assunto porque ele é movido unicamente por amor à verdade e não
por preconceito contra qualquer grupo de homens ou de opiniões.</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-71071861492755801812019-05-09T11:27:00.000-03:002019-05-09T11:27:04.321-03:00O Iluminismo, Ilustração ou Esclarecimento na prespectiva histórica citando os filósofos e pensadores. <br /><a href="https://www.youtube.com/watch?v=qf9yu67-cag">https://www.youtube.com/watch?v=qf9yu67-cag</a>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-38650049195833344322019-05-08T17:40:00.000-03:002019-05-08T17:40:13.734-03:00A Ética consequencionalista de Jean-Paul Sartre e o filme Corra Lola, Corra de Tom Tykwer<div>
<br /></div>
<div>
Breve descrição: filme relata a história de Lola e seu namorado onde ela se vê em diferentes possibilidades de escolha. De acordo com sua escolha o fim da história se altera. è possível traçarmos uma relação entre o filme e a Ética consequencionalista de Jean-Paul Sartre, quer dizer, mesmo em situações limite e difíceis temos a liberdade de escolher a ação a ser tomada por nós. Porém, como no filme, cada escolha produz um final diferente. Assim, nossas escolhas, como para Sartre trazem o peso da consequência. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://vimeo.com/212499766">https://vimeo.com/212499766</a></div>
<br />Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-21983032784128461492019-05-07T10:57:00.000-03:002019-05-13T08:45:58.500-03:00Artigo sobre o filme Agentes do Destino por Mário Pereira Gomes<br />
<div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Artigo sobre o filme
Agentes do Destino por Mário Pereira Gomes</b> (https://medium.com/@mariogomes/uma-crítica-ao-filme-os-agentes-do-destino-5344247a4027)</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Nós somos livres ou apenas temos a ilusão de liberdade? Esta
problemática é o mote da obra cinematográfica Os Agentes do Destino (título
original: The Adjustement Bureau) baseado num conto de Philip K. Dick (a.k.a
PKD). Antes de partir para a análise cabe destacar que o filme acabou por
retirar o caráter gnóstico do conto tornando-se apenas mais um filme sobre um
casal que luta contra todos para viverem o verdadeiro amor.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
O candidato a senador David Norris (Matt Damon) está num banheiro
conversando consigo mesmo após ter perdido a eleição, mas é interrompido por
Elise que estava escondida por ter entrado sem convite numa festa de casamento.
O encontro com ela o inspira de tal forma que David faz o melhor discurso de
sua vida salvando assim a própria carreira política. No dia seguinte vemos dois
agentes numa praça e eles conversam entre si de que o protagonista deve
derramar café na própria roupa às 07h05min para que chegue atrasado no novo
emprego.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Todavia, o agente responsável por atrasá-lo acaba por cochilar num
banco e David não se atrasa. Quando chega na empresa ele se depara com uma cena
fora do comum: agentes desenergizando os funcionários. Ao tentar fugir ele é
capturado e descobre que a realidade é moldada segundo os planos de Deus
(chamado no filme apenas de Presidente) e os agentes do destino (anjos) são os
responsáveis por impedir que as pessoas sigam um caminho distinto do que foi
planejado para eles. Thompson, um dos agentes, fala que eles interferiram na
humanidade em momentos em que a racionalidade foi o guia dos humanos como o
Renascimento, a Revolução Científica e o Iluminismo.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Épocas como a Idade Média e as duas guerras mundiais são tratadas como
períodos em que os agentes estiveram afastados do mundo e a espécie humana
esteve por conta própria e guiada pelos seus impulsos mais primitivos. Edward
Gibbon aprovaria tal obra cinematográfica. Voltando ao filme Thompson ainda
afirma que se David não se afastar de Elise os sonhos dos dois morrerão, então
o protagonista decide abandoná-la e canalizar todas as suas energias para a
política.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Harry, o único agente que se compadece de David, encontra este num
galpão e diz que Thompson quer o fim do relacionamento com Elise por esta ser o
suficiente para ele. Com ela David não precisaria preencher o vazio que sente
com os aplausos, o reconhecimento e o poder. Harry decide ajudar seu mais novo
amigo e este se encontra com Elise e fala para ela que mostrará a verdade não
apenas sobre a realidade com o intuito de falar com o Presidente para que este
altere o plano em relação aos dois para que estes possam viver o amor
verdadeiro. Simbolicamente a porta para o prédio em que está o Presidente se
encontra na base da Estátua da Liberdade, mas eles não encontram Deus e ao
chegar no topo se veem cercados pelos agentes.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Os dois se beijam e seus perseguidores somem para em seguida aparecer
Harry trazendo uma mensagem do Presidente: a partir de agora David e Elise
terão de fazer o próprio destino, ou seja, não há mais nenhum plano divino que
norteará a vida dos dois. Através do poder do amor eles se tornaram
verdadeiramente livres. Por fim, o casal anda pelas ruas de Nova York, enquanto
Harry narra que o plano de Deus é de que um dia os seres humanos usem o
livre-arbítrio de forma sábia ao ponto de não ser mais necessário escrever
plano algum.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ao negligenciar as características gnósticas do conto que inspirou a
obra fílmica esta se torna desprovida de críticas sobre a natureza da nossa
realidade. Você assiste e depois continua levando sua vida em que acorda de
manhã para trabalhar durante 8 horas; voltar para casa com o intuito de comer e
assistir televisão até dormir para que no dia seguinte o ciclo se repita.</div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
No entanto, o que PKD queria era que após ler o conto ou ver um obra
fílmica realmente baseada em uma de suas obras você usasse seus mais de 80
bilhões de neurônios para investigar o que chamamos de realidade e não para se
entorpecer com um filme melodramático.<br />
<br />
<a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScC4coVGwx_Ymi5eaaYby1xOHiOVJxdzXeO68ZvEf_sEuhW4Q/viewform?usp=pp_url">https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScC4coVGwx_Ymi5eaaYby1xOHiOVJxdzXeO68ZvEf_sEuhW4Q/viewform?usp=pp_url</a></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-82997352911665567812019-04-24T07:45:00.001-03:002019-04-24T07:55:42.572-03:00Texto de KANT: Resposta à Pergunta: Que é esclarecimento <div style="text-align: justify;">
Esclarecimento [<Aufklärung>] é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento [<Aufklärung>]. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha (naturaliter maiorennes), continuem, no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam por que é tão fácil que os outros se constituam em tutores deles. É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes de meu entendimento, um diretor espiritual que por mim tem consciência, um médico que por mim decide a respeito de minha dieta, etc., então não preciso esforçarme eu mesmo. Não tenho necessidade de pensar, quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos negócios desagradáveis. A imensa maioria da humanidade (inclusive todo o belo sexo) considera a passagem à maioridade difícil e além do mais perigosa, porque aqueles tutores de bom grado tomaram a seu cargo a supervisão dela. Depois de terem primeiramente embrutecido seu gado doméstico e preservado cuidadosamente estas tranqüilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora do carrinho para aprender a andar, no qual as encerraram, mostram-lhes, em seguida, o perigo que as ameaça se tentarem andar sozinhas. Ora, este perigo na verdade não é tão grande, pois aprenderiam muito bem a andar finalmente, depois de algumas quedas. Basta um exemplo deste tipo para tornar tímido o indivíduo e atemorizá-lo em geral para não fazer outras tentativas no futuro. É difícil, portanto, para um homem em particular desvencilhar-se da menoridade que para ele se tornou quase uma natureza. Chegou mesmo a criar amor a ela, sendo por ora realmente incapaz de utilizar seu próprio entendimento, porque nunca o deixaram fazer a tentativa de assim proceder. Preceitos e fórmulas, estes instrumentos mecânicos do uso racional, ou, antes, do abuso de seus dons naturais, são os grilhões de uma perpétua menoridade. Quem deles se livrasse só seria capaz de dar um salto inseguro mesmo sobre o mais estreito fosso, porque não está habituado a este <br />
movimento livre. Por isso são muito poucos aqueles que conseguiram, pela transformação do próprio espírito, emergir da menoridade e empreender então uma marcha segura. Que, porém, um público se esclareça [<aufkläre>] a si mesmo é perfeitamente possível; mais que isso, se lhe for dada a liberdade, é quase inevitável. Pois, encontrar-se-ão sempre alguns indivíduos capazes de pensamento próprio, até entre os tutores estabelecidos da grande massa, que, depois de terem sacudido de si mesmos o jugo da menoridade, espalharão em redor de si o espírito de uma avaliação racional do próprio valor e da vocação de cada homem em pensar por si mesmo. O interessante nesse caso é que o público, que anteriormente foi conduzido por eles a este jugo, obriga-os daí em diante a permanecer sob ele, quando é levado a se rebelar por alguns de seus tutores que, eles mesmos, são incapazes de qualquer esclarecimento [<Aufklärung>]. Vê-se assim como é prejudicial plantar preconceitos, porque terminam por se vingar daqueles que foram seus autores ou predecessores destes. Por isso, um público só muito lentamente pode chegar ao esclarecimento [<Aufklärung>]. Uma revolução poderá talvez realizar a queda do despotismo pessoal ou da opressão ávida de lucros ou de domínios, porém nunca produzirá a verdadeira reforma do modo de pensar. Apenas novos preconceitos, assim como os velhos, servirão como cintas para conduzir a grande massa destituída de pensamento. </div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-19539007801408919292016-09-19T17:27:00.000-03:002016-09-19T17:27:55.667-03:00Tempo Livre em Adorno: Uma brevíssima introdução <div style="text-align: justify;">
Theodor Adorno no ano de 1969 em Conferência à Radio Alemanha palestra sobre a questão do Tempo Livre, a maneira metódica dos filósofos ele exporá algo essencial para pensarmos a questão de nosso tempo, do trabalho que nos influencia e a capacidade inventiva e criativa que perdemos a muito na Sociedade de Consumo que segundo ele nos penetram no íntimo e nos determinam no estágio de integração social fortíssimo em que vivemos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Proponho-me nesse minúsculo opúsculo a expor o primeiro parágrafo da transcrição de seu texto e adentrar timidamente na reflexão que ele faz sobre ter ou não um hobby no segundo. O Tempo Livre no contexto social que ele examina está relacionado ao trabalho, ou seja, o Tempo Livre das pessoas é aquele que se faz quando o trabalhador, justamente não está no trabalho. A caracterização que Adorno faz da concepção de Tempo Livre sustenta que esse tempo do ser humano é determinado de fora, quer dizer, não é no próprio exercício do Tempo Livre que determina-se o que se fará nele. O Tempo Livre é determinado pela situação geral da Sociedade, e isso representa que as pessoas não são autônomas para escolher o que fazem nele. Adorno fundamenta sua perspectiva afirmando que os papeis, termo vindo do teatro, determinam socialmente o indivíduo. Se um indivíduo trabalha em um banco é natural que ele tenha em seu tempo de descanso uma vida condicionada por sua função social, qualquer hobby que faça tem, na maioria das vezes, o objetivo de fazê-lo descansar e relaxar para quando estiver trabalhando no banco, produza mais, com maior eficiência e qualidade. Até a vontade que faz as pessoas quererem usar seu tempo de folga para fazer algo é determinado pelo seu trabalho, como dizer,"quero viaja, pois estou produzindo muito no banco e preciso aproveitar o tempo para fazer uma bela viagem", ou seja, nesse caso não ouve escolha, a viagem foi apenas para descansar do trabalho e o trabalhador fez essa escolha sem nem perceber porque a fez. Assim, Adorno vai demonstrando que o chamado Tempo Livre na verdade prolonga a não liberdade das pessoas. Essa naturalização realizada pela relação de produção onde as pessoas se inserem porque nascem nessa nossa Sociedade prescreve as regras de existência de todos nós. Trabalhar e descansar para trabalhar em seguida melhor e por meio do rendimento ter a ilusão de gastar seu dinheiro com suas preferências e 'prazeres', travestidos de fascínio e encantamento que a Sociedade de Consumo enraíza no interior de nossa juventude que quase unanimemente escolhe trabalhar ainda adolescente em um emprego modestíssimo que se prepara para alçar uma vaga nas melhores Universidades Públicas do País e realizar um futuro de relevância social e voltado para o bem comum. Há como sair dessa lógica, falaremos dela em breve.</div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-26619879957729928772014-05-06T11:53:00.001-03:002014-05-06T11:53:06.833-03:00 LEI Nº 11.794, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008. Lei Arouca LEI Nº 11.794, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008. Lei Arouca<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div data-angle="0" data-canvas-width="96.76756244730663" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 15px; left: 570.8px; text-align: justify; top: 624.6px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(1.1252, 1);">
Regulamenta o inciso VII do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais; revoga a Lei no 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá outras providências.</div>
<div data-angle="0" data-canvas-width="96.76756244730663" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 15px; left: 570.8px; text-align: justify; top: 624.6px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(1.1252, 1);">
</div>
<div data-angle="0" data-canvas-width="96.76756244730663" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 15px; left: 570.8px; text-align: justify; top: 624.6px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(1.1252, 1);">
</div>
<div data-angle="0" data-canvas-width="96.76756244730663" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 15px; left: 570.8px; text-align: justify; top: 624.6px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(1.1252, 1);">
<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm">http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm</a> </div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-28706326677621597042014-05-06T11:43:00.002-03:002014-05-06T11:44:01.753-03:00PROJETO DE LEI Nº 6602, DE 2013 (Do Sr.Ricardo Izar)<div class="" id="outerContainer">
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PROJETO DE LEI Nº 6602, DE 2013<u> </u>(Do Sr.Ricardo Izar)</div>
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Altera a redação dos artigos 14, 17e 18 da Lei nº11.794, de 08 de outubro de 2008, para dispor sobre a vedação da utilização de animais em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias para o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos e aumentar os valores de multa nos casos de violação de seus dispositivos. </div>
<div data-angle="0" data-canvas-width="11.199999732971191" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 20px; left: 835.167px; text-align: justify; top: 614.383px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(0.933333, 1);">
</div>
<div data-angle="0" data-canvas-width="11.199999732971191" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 20px; left: 835.167px; text-align: justify; top: 614.383px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(0.933333, 1);">
<a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=9D9B751387B54EC703C277EE3F738FC0.proposicoesWeb1?codteor=1163877&filename=PL+6602/2013">http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=9D9B751387B54EC703C277EE3F738FC0.proposicoesWeb1?codteor=1163877&filename=PL+6602/2013</a> </div>
<div class="textLayer" style="height: 1319px; width: 1019px;">
<div data-angle="0" data-canvas-width="15.60779962788105" data-font-name="Helvetica" dir="ltr" style="font-family: sans-serif; font-size: 23.4px; left: 326.233px; top: 318.256px; transform-origin: 0% 0% 0px; transform: rotate(0deg) scale(1.04052, 1);">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="5"></a><a href="https://www.blogger.com/null" name="5"></a></div>
</div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-69749649763064973582014-04-30T09:50:00.001-03:002014-04-30T09:50:16.729-03:00LEI 12.916/08 - PROÍBE A MATANÇA INDISCRIMINADA DE CÃES E GATOS EM TODOS OS CENTROS DE CONTROLE DE ZOONOSES, CANIS MUNICIPAIS E CONGÊNERES DO ESTADO DE SÃO PAULO.<div class="titulo">
<h1>
LEI 12.916/08 - PROÍBE A MATANÇA INDISCRIMINADA
DE CÃES E GATOS EM TODOS OS CENTROS DE CONTROLE DE ZOONOSES, CANIS
MUNICIPAIS E CONGÊNERES DO ESTADO DE SÃO PAULO.</h1>
</div>
<br clear="all" />
<div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><b>LEI Nº 12.916, DE 16 DE ABRIL DE
2008. </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">(Projeto de lei nº 117/08, do Deputado
Feliciano Filho – PV) </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Dispõe sobre o controle da reprodução
de cães e gatos e dá providências correlatas </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO
PAULO: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Faço saber que a Assembléia Legislativa
decreta e eu promulgo a seguinte lei: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 1º - O Poder Executivo
incentivará a viabilização e o desenvolvimento de programas </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">que visem ao controle reprodutivo de
cães e de gatos e à promoção de medidas protetivas, por </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">meio de identificação, registro,
esterilização cirúrgica, adoção, e de campanhas educacionais </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">para a conscientização pública da
relevância de tais atividades, cujas regras básicas seguem </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">descritas nesta lei. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 2º - Fica vedada a eliminação da
vida de cães e de gatos pelos órgãos de controle de </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">zoonoses, canis públicos e
estabelecimentos oficiais congêneres, exceção feita à eutanásia, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">permitida nos casos de males, doenças
graves ou enfermidades infecto-contagiosas incuráveis </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">que coloquem em risco a saúde de
pessoas ou de outros animais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">§ 1° - A eutanásia será justificada por
laudo do responsável técnico pelos órgãos e </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">estabelecimentos referidos no caput
deste artigo, precedido, quando for o caso, de exame </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">laboratorial, facultado o acesso aos
documentos por entidades de proteção dos animais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">§ 2° - Ressalvada a hipótese de doença
infectocontagiosa incurável, que ofereça risco à saúde </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">pública, o animal que se encontre na
situação prevista no “caput” poderá ser disponibilizado </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">para resgate por entidade de proteção
dos animais, mediante assinatura de termo de integral </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">responsabilidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 3º - O animal com histórico de
mordedura, injustificada e comprovada por laudo médico, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">será inserido em programa especial de
adoção, de critérios diferenciados, prevendo assinatura </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">de termo de compromisso pelo qual o
adotante se obrigará a cumprir o estabelecido em </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">legislação específica para cães
bravios, a manter o animal em local seguro e em condições </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">favoráveis ao seu processo de
ressocialização. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Parágrafo único - Caso não seja adotado
em 90 dias, o animal poderá ser eutanasiado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 4° - O recolhimento de animais
observará procedimentos protetivos de manejo, de </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">transporte e de averiguação da
existência de proprietário, de responsável ou de cuidador em </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">sua comunidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">§ 1° - O animal reconhecido como
comunitário será recolhido para fins de esterilização, registro </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">e devolução à comunidade de origem,
após identificação e assinatura de termo de </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">compromisso de seu cuidador
principal. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">§ 2° - Para efeitos desta lei considera-se
“cão comunitário” aquele que estabelece com a </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">comunidade em que vive laços de
dependência e de manutenção, embora não possua </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">responsável único e definido. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> Artigo 5º - Não se encontrando
nas hipóteses de eutanásia, autorizadas pelo artigo 2°, os </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">animais permanecerão por 72 (setenta e
duas) horas à disposição de seus responsáveis, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">oportunidade em que serão
esterilizados. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Parágrafo único - Vencido o prazo
previsto no caput deste artigo, os animais não resgatados, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">serão disponibilizados para adoção e
registro, após identificação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 6° - Para efetivação deste
programa o Poder Público poderá viabilizar as seguintes </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">medidas: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">I - a destinação, por órgão público, de
local para a manutenção e exposição dos animais </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">disponibilizados para adoção, que será
aberto à visitação pública, onde os animais serão </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">separados conforme critério de
compleição física, de idade e de temperamento; </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">II - campanhas que conscientizem o
público da necessidade de esterilização, de vacinação </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">periódica e de que o abandono, pelo
padecimento infligido ao animal, configura, em tese, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">prática de crime ambiental; </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">III - orientação técnica aos adotantes
e ao público em geral para os princípios da tutela </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">responsável de animais, visando atender
às suas necessidades físicas, psicológicas e </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">ambientais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 7° - Fica o Poder Público
autorizado a celebrar convênio e parcerias com municípios, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">entidades de proteção animal e outras
organizações não-governamentais, universidades, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">estabelecimentos veterinários, empresas
públicas ou privadas e entidades de classe, para a </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">consecução dos objetivos desta
Lei. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 8º - A infração aos dispositivos
desta lei acarretará a aplicação de multa pecuniária no </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">valor correspondente a 500 (quinhentas)
Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESP, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">aplicadas em dobro na hipótese de
reincidência. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Parágrafo único - Vetado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 9° - Vetado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 10 - As despesas decorrentes da
execução desta lei correrão à conta de dotações </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">orçamentárias próprias. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Artigo 11 - Esta lei entra em vigor na
data de sua publicação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Palácio dos Bandeirantes, 6 de abril de
2008. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">JOSÉ SERRA </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Luiz Roberto Barradas Barata </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Secretário da Saúde </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Aloysio Nunes Ferreira Filho </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Secretário-Chefe da Casa Civil </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Publicada na Assessoria
Técnico-Legislativa, aos 16 de abril de 2008. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-26644738693665393452014-04-30T09:48:00.001-03:002014-04-30T09:51:10.653-03:00LEI Nº 14.728, NOTA FISCAL ANIMAL DE 28 DE MARÇO DE 2012<div class="titulo">
<h1>
LEI Nº 14.728, NOTA FISCAL ANIMAL DE 28 DE MARÇO DE 2012</h1>
</div>
<br clear="all" />
<h1 class="title-main" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; margin-bottom: 10px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: black;">NOTA FISCAL ANIMAL LEI Nº 14.728, DE 28 DE MARÇO DE 2012</span></h1>
<div class="descricao" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px;">
(Projeto de lei 237/11, do Deputado Feliciano Filho - PV)<br />
<br />
Altera
a Lei nº 12.685, de 28-08-2007, que dispõe sobre a criação do Programa
de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo<br />
<br />
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:<br />
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:<br />
<br />
<b>Artigo 1º</b> -
O inciso IV do artigo 4º da Lei nº 12.685, de 28-08-2007, com suas
alterações, fica acrescido de uma alínea “d”, com a seguinte redação:<br />
“Artigo 4º - .................................................................<br />
..............................................................................<br />
IV - .........................................................................<br />
..............................................................................<br />
d)
entidades paulistas da área de defesa e proteção animal, sem fins
lucrativos, conforme norma a ser estabelecida pela Secretaria da
Fazenda.” (NR)<br />
<b>Artigo 2º</b> - Esta lei entra em
vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir da data a
ser estabelecida na sua regulamentação.<br />
Palácio dos Bandeirantes, 28-03-2012.<br />
Geraldo Alckmin<br />
Andrea Sandro Calabi<br />
Secretário da Fazenda<br />
Sidney Estanislau Beraldo<br />
Secretário-Chefe da Casa Civil<br />
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 28-03-2012.</div>
<br clear="all" />
<br />
<div class="addthis_toolbox addthis_default_style ">
</div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-72538564556489474462014-04-30T09:41:00.000-03:002014-05-06T11:54:30.570-03:00LEI 15.316/14 - PROÍBE USO DE ANIMAIS EM TESTES DE COSMÉTICOS, HIGIENE PESSOAL, PERFUME E SEUS COMPONENTES<div class="titulo">
<h1>
<span style="font-size: small;">LEI 15.316/14 - PROÍBE USO DE ANIMAIS EM TESTES DE COSMÉTICOS, HIGIENE PESSOAL, PERFUME E SEUS COMPONENTES</span></h1>
</div>
<br clear="all" />
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">LEI Nº 15.316, DE 23 DE JANEIRO DE 2014</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">(Projeto de lei nº 777/13, do Deputado
Feliciano Filho – PEN)</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Proíbe a utilização de animais para
desenvolvimento, experimento e teste de produtos cosméticos e de higiene
pessoal, perfumes e seus componentes e dá outras providências</span></i><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"></span></div>
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br />
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:<br />
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:<br />
<b>Artigo 1º</b> - Fica proibida, no Estado de São Paulo, a utilização de
animais para desenvolvimento, experimento e teste de produtos cosméticos e de
higiene pessoal, perfumes e seus componentes.<br />
<b>Artigo 2º</b> - Para os fins do disposto no artigo 1º, consideram-se
produtos cosméticos, de higiene pessoal e perfumes as preparações constituídas
por substâncias naturais ou sintéticas de uso externo nas diversas partes
do corpo humano, tais como pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos
genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o
objetivo exclusivo ou principal de limpá-lo, perfumá-lo, alterar sua aparência
ou os odores corporais, protegê-lo ou mantê-lo em bom estado.<br />
<b>Parágrafo único</b> - São exemplos dos produtos de que trata o “caput”,
entre outros:<br />
<b>1</b> - cremes, emulsões, loções, géis e óleos para a pele (mãos,
rosto, pés etc.);<br />
<b>2</b> - máscaras de beleza (com exclusão dos produtos de descamação
superficial da pele por via química);<br />
<b>3 </b>- bases (líquidas, pastas e pós);<br />
<b>4</b> - pós para maquiagem, aplicação após o banho, higiene corporal
etc.;<br />
<b>5</b> -sabonetes, sabonetes desodorizantes etc.;<br />
<b>6</b> - perfumes, águas de “toilette” e água de colônia;<br />
<b>7</b> - preparações para banhos e duches (sais, espumas, óleos, géis
etc.);<br />
<b>8</b> - depilatórios;<br />
<b>9</b> - desodorizantes e antitranspirantes;<br />
<b>10</b> - produtos de tratamentos capilares;<br />
<b>11</b> - tintas capilares e desodorizantes;<br />
<b>12</b> - produtos para ondulação, desfrisagem e fixação;<br />
<b>13</b> - produtos de “mise”;<br />
<b>14</b> - produtos de lavagem (loções, pós, xampus);<br />
<b>15 </b>- produtos de manutenção do cabelo (loções, cremes, óleos);<br />
<b>16 </b>- produtos de penteados (loções, lacas, brilhantinas);<br />
<b>17 </b>- produtos para a barba (sabões, espumas, loções etc.);<br />
<b>18</b> - produtos de maquiagem e limpeza da cara e dos olhos;<br />
<b>19</b> - produtos a serem aplicados nos lábios.<br />
<b>Artigo 3º</b> - As instituições, os estabelecimentos de pesquisa e os
profissionais que descumprirem as disposições constantes desta lei serão
punidos progressivamente com as seguintes multas e demais sanções:<br />
<b>I</b> - para a instituição:<br />
<b>a) </b>multa no valor de 50.000 (cinquenta mil) Unidades Fiscais do
Estado de São Paulo (UFESPs) por animal;<br />
<b>b)</b> multa dobrada na reincidência;<br />
<b>c)</b> suspensão temporária do alvará de funcionamento;<br />
<b>d) </b>suspensão definitiva do alvará de funcionamento;<br />
<b>II</b> - para o profissional:<br />
<b>a) </b>multa no valor de 2.000 (duas mil) UFESPs;<br />
<b>b) </b>multa dobrada a cada reincidência.<br />
<b>Artigo 4º</b> - São passíveis de punição as pessoas físicas, inclusive
as detentoras de função pública, civil ou militar, bem como todas as instituições
ou estabelecimentos de ensino, organizações sociais ou demais pessoas
jurídicas, com ou sem fins lucrativos, de caráter público ou privado, que
intentarem contra o que dispõe esta lei ou se omitirem no dever legal de fazer
cumprir seus ditames.<br />
<b>Artigo 5º</b> - Fica o Poder Público autorizado a reverter os valores
recolhidos em função das multas previstas por esta lei para:<br />
<b>I </b>- o custeio das ações, publicações e conscientização da população
sobre a guarda responsável e os direitos dos animais;<br />
<b>II </b>- as instituições, abrigos ou santuários de animais; ou<br />
<b>III</b> - programas estaduais de controle populacional por meio da
esterilização cirúrgica dos animais e outros programas que visem à proteção e
ao bem-estar dos animais.<br />
<b>Artigo 6º</b> - A fiscalização dos dispositivos desta lei e a aplicação
das multas decorrentes de sua infração ficarão a cargo dos órgãos competentes
da Administração Pública Estadual.<br />
<b>Artigo 7º</b> - O Poder Executivo regulamentará esta lei.<br />
<b>Artigo 8º</b> - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.<br />
Palácio dos Bandeirantes, 23 de janeiro de 2014.<br />
GERALDO ALCKMIN<br />
Bruno Covas Lopes<br />
Secretário do Meio Ambiente<br />
Rodrigo Garcia<br />
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação<br />
David Everson Uip<br />
Secretário da Saúde<br />
Andrea Sandro Calabi<br />
Secretário da Fazenda<br />
Edson Aparecido dos Santos<br />
Secretário-Chefe da Casa Civil<br />
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 23 de janeiro de 2014.</span>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-27947989125009071122014-03-21T14:14:00.002-03:002014-03-21T14:49:51.808-03:00Declaração Universal dos Direitos dos Animais<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: x-large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: x-large;"></span></span></b><br /></div>
<b><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: x-large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: x-large;"><div style="text-align: justify;">
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS</div>
<div style="text-align: justify;">
DIREITOS DOS ANIMAIS</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;">PREÂMBULO</span></span></div>
<span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"></span></span></b><div align="justify">
<span lang="ZH-TW" style="font-family: Wingdings-Regular; font-size: x-small;"><span lang="ZH-TW" style="font-family: Wingdings-Regular; font-size: x-small;"></span></span> </div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">Considerando que todo o animal possui direitos,</span><span lang="ZH-TW" style="font-family: Wingdings-Regular; font-size: x-small;"><span lang="ZH-TW" style="font-family: Wingdings-Regular; font-size: x-small;"> </span></span></div>
<span lang="ZH-TW" style="font-family: Wingdings-Regular; font-size: x-small;"><span lang="ZH-TW" style="font-family: Wingdings-Regular; font-size: x-small;"><div align="justify">
</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
</span><div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm</span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e</span></div>
<span style="font-family: ArialMT;"><div align="justify">
contra a natureza,
</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à</span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">
</span><span style="font-family: ArialMT;">existência das outras espécies animais constitui o fundamento da</span></div>
<span style="font-family: ArialMT;"><div align="justify">
coexistência das outras espécies no mundo,
</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o</span><div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">
</span><span style="font-family: ArialMT;">perigo de continuar a perpetrar outros.</span></div>
<span style="font-family: ArialMT;"><div align="justify">
</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao</span><span style="font-family: ArialMT;"></span></div>
<span style="font-family: ArialMT;"><div align="justify">
respeito dos homens pelo seu semelhante,</div>
<div align="justify">
</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a</span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;">compreender, a respeitar e a amar os animais.</span></div>
<span style="font-family: ArialMT;"><div align="justify">
</div>
</span><div align="justify">
<b><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"></span></span></b><br /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<b><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"></span></span></b><br /></div>
<b><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><div align="justify">
PROCLAMA-SE O SEGUINTE:</div>
<div align="justify">
</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
</b><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"><span style="font-family: Arial-BoldMT; font-size: large;"></span></span><span style="font-family: ArialMT;"></span><div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT;"></span><br /></div>
<span style="font-family: ArialMT;"><div align="justify">
Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
à existência.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 2º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
conhecimentos ao serviço dos animais.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
homem.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 3º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 4º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
direito de se reproduzir.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
a este direito.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 5º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 6º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 7º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 8º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 9º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado,</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 10º</div>
<div align="justify">
1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
incompatíveis com a dignidade do animal.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 11º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio,</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
isto é um crime contra a vida.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 12º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 13º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. O animal morto deve de ser tratado com respeito.</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
demonstrar um atentado aos direitos do animal.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
Art. 14º</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
presentados a nível governamental.</div>
<div align="justify">
<br />
</div>
<div align="justify">
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
homem.</div>
<div align="justify">
</div>
</span><div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT; font-size: medium;"><span style="font-family: ArialMT; font-size: medium;"></span></span><br /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: ArialMT; font-size: medium;"><span style="font-family: ArialMT; font-size: medium;"></span></span><br /></div>
<span style="font-family: ArialMT; font-size: medium;"><span style="font-family: ArialMT; font-size: medium;"><div align="justify">
(*) A Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi proclamada pela</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
UNESCO em sessão realizada em Bruxelas - Bélgica, em 27 de Janeiro</div>
<div align="justify">
de 1978</div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
</span><div align="justify">
<br /></div>
<br /></div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-15688527088988362542014-02-02T10:22:00.000-02:002014-02-02T10:22:30.936-02:00"Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer" Aristóteles <div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Metafísica, Livro I Capítulo I ARISTÓTELES</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até da sua utilidade, elas nos agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais. Com efeito, não só para agir, mas até quando não nos propomos operar coisa alguma, preferimos, por assim dizer, a vista ao demais. A razão é que ela é, de todos os sentidos, o que melhor nos faz conhecer as coisas e mais diferenças nos descobre. (1)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Por natureza, seguramente, os animais são dotados de sensação, mas, nuns, da sensação não se gera a memória, e noutros, gera-se. Por isso, estes são mais inteligentes e mais aptos para aprender do que os que são incapazes de recordar. Inteligentes, pois, mas sem possibilidade de aprender, são todos os que não podem captar os sons, como as abelhas, e qualquer outra espécie parecida de animais. Pelo contrário, têm faculdade de aprender todos os seres que, além da memória, são providos também deste sentido. (2)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Os outros [animais] vivem portanto de imagens e recordações, e de experiência pouco possuem. Mas a espécie humana [vive] também de arte e de raciocínios. (3)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">É da memória que deriva aos homens a experiência: pois as recordações repetidas da mesma coisa produzem o efeito duma única experiência, e a experiência quase se parece com a ciência e a arte. Na realidade, porém, a ciência e a arte vêm aos homens por intermédio da experiência, porque a experiência, como afirma Polos, e bem, criou a arte, e a inexperiência, o acaso. (4)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">E a arte aparece quando, de um complexo de noções experimentadas, se exprime um único juízo universal dos [casos] semelhantes. Com efeito, ter a noção de que a Cálias, atingido de tal doença, tal remédio deu alívio, e a Sócrates também, e, da mesma maneira, a outros tomados singularmente, é da experiência; mas julgar que tenha aliviado a todos os semelhantes, determinados segundo uma única espécie, atingidos de tal doença, como os fleumáticos, os biliosos ou os incomodados por febre ardente, isso é da arte. (5)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Ora, no que respeita à vida prática, a experiência em nada parece diferir da arte; vemos, até, os empíricos acertarem melhor do que os que possuem a noção, mas não a experiência. E isto porque a experiência é conhecimento dos singulares, e a arte, dos universais; e, por outro lado, porque as operações e as gerações todas dizem respeito ao singular. Não é o Homem, com efeito, a quem o médico cura, se não por acidente, mas Cálias ou Sócrates, ou a qualquer um outro assim designado, ao qual aconteceu também ser homem. (6)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Portanto, quem possua a noção sem a experiência, e conheça o universal ignorando o particular nele contido, enganar-se-á muitas vezes no tratamento, porque o objeto da cura é, de preferência, o singular. No entanto, nós julgamos que há mais saber e conhecimento na arte do que na experiência, e consideramos os homens de arte mais sábios que os empíricos, visto a sabedoria acompanhar em todos, de preferência, o saber. Isto porque uns conhecem a causa, e os outros não. Com efeito, os empíricos sabem o "quê", mas não o "porquê"; ao passo que os outros sabem o "porquê" e a causa. (7)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Por isso nós pensamos que os mestres-de-obras, em todas as coisas, são mais apreciáveis e sabem mais que os operários, pois conhecem as causas do que se faz, enquanto estes, à semelhança de certos seres inanimados, agem, mas sem saberem o que fazem, tal como o fogo [quando] queima. Os seres inanimados executam, portanto, cada uma das suas funções em virtude de uma certa natureza que lhes é própria, e os mestres pelo hábito. Não são, portanto, mais sábios os [mestres] por terem aptidão prática, mas pelo fato de possuírem a teoria e conhecerem as causas. (8)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Em geral, a possibilidade de ensinar é indício de saber; por isso nós consideramos mais ciência a arte do que a experiência, porque [os homems de arte] podem ensinar e os outros não. Além disto, não julgamos que qualquer das sensações constitua a ciência, embora elas constituam, sem dúvida, os conhecimentos mais seguros dos singulares. Mas não dizem o "porquê" de coisa alguma, por exemplo, por que o fogo é quente, mas só que é quente. (9)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">É portanto verossímil que quem primeiro encontrou uma arte qualquer, fora das sensações comuns, excitasse a admiração dos homens, não somente em razão da utilidade da sua descoberta, mas por ser sábio e superior aos outros. E com o multiplicar-se das artes, umas em vista das necessidades, outras da satisfação, sempre continuamos a considerar os inventores destas últimas como mais sábios que os das outras, porque as suas ciências não se subordinam ao útil. (10)</span></div>
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">De modo que, constituídas todas as [ciências] deste gênero, outras se descobriram que não visam nem ao prazer nem à necessidade, e primeiramente naquelas regiões onde [os homens] viviam no ócio. É assim que, em várias partes do Egito, se organizaram pela primeira vez as artes matemáticas, porque aí se consentiu que a casta sacerdotal vivesse no ócio. (11)</span></div>
<br />
<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12px; margin-bottom: 5px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Já assinalamos na <i>Ética</i> a diferença que existe entre a arte, a ciência e as outras disciplinas do mesmo gênero. O motivo que nos leva agora a discorrer é este: que a chamada filosofia é por todos concebida como tendo por objeto as causas primeiras e os princípios; de maneira que, como acima se notou, o empírico parece ser mais sábio que o ente que unicamente possui uma sensação qualquer, o homem de arte mais do que os empíricos, o mestre-de-obras mais do que o operário, e as ciências teoréticas mais que as práticas. Que a filosofia seja a ciência de certas causas e de certos princípios é evidente. (12)</span></div>
<div>
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><br /></span></div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-78907091958194782902013-04-03T11:45:00.001-03:002013-04-03T11:45:02.919-03:00Curso de Cultura Grega - Univ. Yale Aula Introdutóriahttp://www.youtube.com/watch?v=FQba5PCI3hg&feature=player_embeddedGabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-54215280932993899742012-11-12T20:01:00.001-02:002012-11-12T20:04:55.199-02:00Mito da Caverna de Platão <br />
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: 0.0px;">O Mito da Caverna: Livro VII da </span>“República” de Platão (extrato do texto)</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;"><br /></span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">Imagina homens que vivem numa espécie de morada subterrânea, em forma de caverna, que possui uma entrada que se abre em toda a largura da caverna para a luz; no interior dessa morada eles estão, desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo a ficarem imobilizados no mesmo lugar, só vendo o que se passa na sua frente, incapazes, em virtude das cadeias, de virar a cabeça. Quanto à luz, ela lhes vem de u fogo aceso numa elevação ao longe, atrás deles. Ora, entre esse fogo e os prisioneiros, imagina um caminho elevado ao longo do qual se ergue um pequeno muro, semelhante aotabique que os exibidores de fantoches colocam à sua frente e por cima dos quais exibem seus fantoches ao público.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">– Estou vendo, disse.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">– Figura, agora, ao longo desse pequeno muro e ultrapassando-o, homens que transportam objetos de todos os tipos como estatuetas de homens ou animais de pedra, de madeira, modelados em todos os tipos de matéria; dentre esses condutores, naturalmente, existem aqueles que falam e aqueles que se calam.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">– Fazes de tudo isso uma estranha descrição, disse, e teus prisioneiros são muito estranhos!</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">– É a nós que eles se assemelham, retruquei.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">Com efeito, podes crer que homens em sua situação tenham anteriormente visto algo de si e dos outros, afora as sombras que o fogo projeta na parede situada à sua frente?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Evidentemente!</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Se, portanto, conseguissem conversar entre si, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que avistassem?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Forçosamente.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–E se, por outro lado, houvesse eco na prisão, proveniente da parede que lhes é fronteira, não achas que, cada vez que falassem um daqueles que passam ao longo do pequeno muro, eles poderiam julgar que os sons proviriam das sombras projetadas?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Não, por Zeus, disse ele.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Portanto, prossegui, o homens que estão nesta condição só poderão ter por verdadeiro as sombras projetadas pelos objetos fabricados.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–É inteiramente necessário.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Considera agora o que naturalmente lhes sobreviria se fossem libertos das cadeias e da ilusão</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">em que se encontram. Se um desses homens fosse libertado e imediatamente forçado a se levantar, a voltar o pescoço, a caminhar, a olhar para a luz; ao fazer tudo isso ele sofreria e, em virtude do ofuscamento, não poderia distinguir os objetos cujas sombras visualizara até então. Que achas que ele responderia se lhe fosse dito que tudo quanto vira até então até então não passara de quimeras, mas que, presentemente, mas perto da realidade e voltado para objetos mais reais, estaria vendo de maneira mais justa? E se, ao se lhe designar cada um dos objetos que passam ao longo do muro, fosse forçado a responder às perguntas que se lhe fizesse sobre o que é cada um deles, não achas que ele se perturbaria? Não achas que ele consideraria mais verdadeiras as coisas que vira outrora do que aquelas que agora lhe eram designadas?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Sim, disse ele, muito mais verdadeiras!</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–E se, por outro lado, ele fosse obrigado a fitar a própria luz, não achas que seus olhos se ressentiriam e que, voltando-lhe as costas, fugiria para junto daquelas coisas que é capaz de olhar e que lhes atribuiria uma realidade maior do que as outras que lhe são mostradas?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Exato, disse ele.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Supõe agora, prossegui, que ele fosse arrancado à força de sua caverna e compelido a escalar a rude e escarpada encosta e que não fosse solto antes de ser trazido até o sol; não achas que ele</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">se afligiria e se irritaria por ter sido arrastado dessa maneira? E que, uma vez chegado à plena luz e completamente ofuscado, achas que poderia distinguir uma só das coisas que agora chamamos</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">verdadeiras?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Não poderia fazê-lo, disse ele, pelo menos de imediato.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Penso que teria necessidade de hábito parachegar a ver as coisas na região superior. De início, distinguiria as sombras mais facilmente, em seguida, a imagem dos homens e dos outros seres refletidos nas águas; mais tarde, distinguiria os próprios seres.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">A partir dessas experiências, poderia, durante a noite, contemplar os corpos celestes e o próprio céu, a luz dos astros e da lua, muito mais facilmente do que o sol e a sua luz, durante o dia.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Não poderia se de outro modo.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Penso que finalmente ele seria capaz de fitar o sol, não mais refletido na superfície da água, ou sua aparência num lugar em que não se encontra, mas o próprio sol no lugar que é o seu; em suma, viria a contemplá-lo tal como é.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Necessariamente, disse ele.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Após isso, raciocinando a respeito do sol, concluiria que ele produz as estações e os anos, que governa todas as coisas que existem em lugar visível e que num certo sentido, também é a causa de tudo que ele e seus companheiros viam na caverna.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">– É claro, disse ele, que chegaria a tal conclusão.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Ora, não achas que, ao se lembrar de sua primeira morada, da sabedoria que lá se processa, e</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">dos seus antigos companheiros de prisão, ele não se rejubilaria com a mudança e lastimaria estes últimos?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Sim, creio.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–E se eles, então, se concedessem honras e louvores entre si, se outorgassem recompensas àquele que captasse com olhar mais vivo a passagem das sombras, que tivesse melhor memória das que costumavam vir em primeiro lugar ou em último, ou concomitantemente, e que, por isso, fosse o mais capaz de fazer conjecturas, a partir dessas observações, sobre o que deveria acontecer, achas que esse homem liberto sentiria ciúmes dessas distinções e alimentaria inveja dos que, entre os prisioneiros, fossem honrados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferiria muito mais “ser apenas um servente de charrua a serviço de um pobre lavrador”, e sofrer tudo no mundo no mundo a voltar a suas antigas ilusões, a pensar como pensava, a viver como vivia?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Como tu, acho que ele preferiria sofrer tudo a viver dessa maneira.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Supõe que este homem retornasse à caverna e se sentasse em seu antigo lugar; não teria ele os olhos cegados pelas trevas, ao vir subitamente do pleno sol?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Seguramente, disse ele.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–E se, para julgar essas sombras, tivesse de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não abandonaram as correntes, no momento em que ainda estivesse com a vista confusa e antes que se tivessem reacostumado, não provocaria risos? Não diriam eles que sua ascensão lhe causara a ruína da vista e que, portanto, não valeria a pena tentar subir até lá? E se alguém tentasse liberta-los e conduzi-los até o alto, não achas que eles pudessem pega-lo e mata-lo, não o fariam?</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Incontestavelmente, disse ele.</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">–Essa imagem, caro Glauco, terá de ser inteiramente aplicada ao que dissemos mais acima, comparando o que a vista nos revela com a morada da prisão e, por outro lado, a luz do fogo que ilumina o interior da prisão com a ação do sol; em seguida, se admitires que a ascensão para o alto e a sua a contemplação do que lá existe representam o caminho da alma em sua ascensão ao inteligível, não te enganarás sobre o objeto de minha esperança, visto que tens vontade de te instruíres nesse assunto. E Deus sabe, sem dúvida, se ele é verdadeiro! Eis, em todo caso, como a evidência disto se me apresenta: na região do cognoscível, a idéia do Bem é a que se vê por último e a muito custo, mas que, uma vez contemplada, se apresenta ao raciocínio como sendo,</span></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; letter-spacing: 0.0px;">em definitivo, a causa universal de toda a retidão e de toda a beleza; no mundo visível, ela é a geradora da luz e do soberano da luz, sendo ela própria soberana, no inteligível, dispensadora de verdade e inteligência; ao que eu acrescentaria ser necessário vê-la se se quer reagir com sabedoria tanto na vida privada quanto na pública.</span></div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-60587828434530922032012-09-12T16:01:00.000-03:002012-09-12T16:10:23.193-03:00Carta sobre a Felicidade de Epicuro<br />
<div style="font: 11.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"></span></b><br />
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"><b>CARTA SOBRE A FELICIDADE (a Meneceu)</b></span></span></b></div>
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">
</span></b>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><span style="letter-spacing: 0.0px;"> </span></span></b></div>
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre te transmiti, na certeza de que eles constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Em primeiro lugar, considerando a divindade como um ente imortal e bem aventurado, como sugere a percepção comum de divindade, não atribuas a ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade, nem inadequado à sua bem-aventurança; pensa a respeito dela tudo que for capaz de conservar-lhe felicidade e imortalidade.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas. Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja diferente deles.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Acostuma-se à idéia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar viver. É tolo portanto quem diz ter medo da morte, não porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige a própria espera: aquilo que não nos perturba quando presente não deveria afligir-nos enquanto está sendo esperado.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Então, o mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no momento, a maioria das pessoas a foge da morte como se fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da vida.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> O sábio, porém, nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Assim, como opta pela comida mais saborosa e não pela mais abundante, do mesmo modo ele colhe os doces frutos de um tempo bem vivido, ainda que breve.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Quem aconselha o jovem a viver bem e o velho a morrer bem não passa de um tolo, não só pelo que a vida tem de agradável para ambos, mas também porque se deve ter exatamente o mesmo cuidado em honestamente morrer. Mas pior ainda é aquele que diz: bom seria não ter nascido, mas uma vez nascido, transpor o mais depressa possível as portas do Hades.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Se ele diz isso com plena convicção, por que não se vai desta vida? Pois é livre para fazê-lo, se for esse realmente seu desejo; mas se o disse por brincadeira, foi um frívolo em falar de coisas que brincadeira não admitem.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda a certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito. de fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. com efeito, nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Consideramos ainda a auto-suficiência um grande bem; não que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos esse pouco caso não tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abundância os que menos dependem dela; tudo o que é natural é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: pão e água produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não é só conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temos as vicissitudes da sorte.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam as pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é a ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos. De todas essas coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ele é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que originaram </span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">todas as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça sem felicidade. Porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade, e a felicidade é inseparável delas.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Na tua opinião, será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que tem um juízo reverente acerca dos deuses, que se comporta de modo absolutamente indiferente perante a morte, que bem compreende a finalidade da natureza, que discerne que o bem supremo está nas coisas simples e fáceis de obter, e que o mal supremos ou dura pouco, ou só nos causa sofrimentos leves? Que nega o destino, apresentado por alguns como o senhor de tudo, já que as coisas acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa; e que a necessidade é incoercível, o acaso instável, enquanto nossa vontade é livre, razão pela qual nos acompanham a censura e o louvor?</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Mais vale aceitar o mito dos deuses, do que ser escravo do destino dos naturalistas; o mito pelo menos nos oferece a esperança do perdão dos deuses através das homenagens que lhes prestamos, ao passo que o destino é uma necessidade inexorável.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Entendendo que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita (pois um deus não faz nada ao acaso), nem algo incerto, o sábio não crê que ela proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"> Medita, pois, todas estas coisas e muitas outras a elas congêneres, dia e noite, contigo mesmo e com teus semelhantes, e nunca mais te sentirás perturbado, quer acordado, quer dormindo, mas viverás como um deus entre os homens. Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 11.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><b>Epicuro </b>*</span></div>
<div style="font: 12.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 11.0px 0.0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;">Do livro: “Carta sobre Epicuro”, Editora Unesp, ed. bilíngue, grego/português, tradução de Álvaro Lorencini e Enzo Del Carratore, 1997, SP </span></div>
<div style="font: 11.0px Arial; margin: 0.0px 0.0px 11.0px 0.0px; text-align: justify;">
<br /></div>
</span></b></div>
Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-32439747402996360872012-06-27T09:03:00.001-03:002012-06-27T09:03:19.076-03:00Transformação na Industria Cultural<br />
<div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; min-height: 14.0px;">
</div>
<div style="font: 12.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; min-height: 14.0px;">
<br /></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;">
</div>
<div style="font: normal normal normal 11px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span style="letter-spacing: 0px;">É necessário esforçar-se consideravelmente para ignorar o desnível entre o jornalismo e propaganda. Com a desregulamentação ela adquiriu uma nova intensidade, porém já estava inserido no capitalismo como formação social desde o começo. À exposição de mercadorias pertence, agora, seu louvou a altos brados. Enquanto o mercado, onde isso acontece, deixa de ser um lugar para troca de bens para tornar-se uma instância central de socialização, sob a qual as relações inter-humanas e o trato pessoal começam a ser regulados, então é apenas uma questão de tempo para que a preconização das mercadorias se automatize na forma de um comportamento comunicativo. Não é nenhuma coincidência que esse comportamento tenha espantado tanto dois emigrantes judeus alemães, quando, morando os Estados Unidos, vivenciaram com toda intensidade aquilo que nos anos 40 chamaram de indústria cultural: o estágio do desenvolvimento </span><span style="font: normal normal normal 10px/normal Helvetica; letter-spacing: 0px;"> </span></span></div>
<div style="font: normal normal normal 11px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">social nos quais os bens culturais não mais apenas circulam como mercadorias, mas já são produzidos em massa, tal qual pãezinhos ou lâmpadas – com tremendas conseqüências para a economia pulsional, para a percepção e para a forma de pensamento e de interação humana, das quais não se pode mais ignorar a propaganda. </span></span></div>
<div style="font: normal normal normal 11px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na medida em que a pressão do sistema obrigou todo produto a utilizar a técnica da publicidade, estava invadido o sistema e o “estilo da indústria cultural. Nas mais importantes revistas norte-americanas, o olhar fugidio mal pode distinguir o texto e a imagem publicitários do texto e da imagem redacional. Assim, por exemplo, redacional é a imagem ilustrada, que descreve entusiástica e os hábitos e os cuidados com o corpo de uma personalidade em evidência, e que serve para granjear-lhe novos fãs, enquanto as páginas publicitárias se apóiam em fotos e indicações tão objetivas e realistas que elas representam o ideal de informação que a parte redacional ainda se esforça por atingir. Cada filme é um trailer do filme seguinte; o retardatário não sabe se está assistindo o trailer ou o filme mesmo. O caráter da montagem da indústria cultural, a fabricação sintética e dirigida de seus produtos, que é industrial não apenas no estúdio cinematográfico, mas também na compilação de biografias baratas, dos romances-reportagem e das canções de sucesso, já estão adaptadas de antemão à publicidade. O efeito, o truque, cada desempenho isolado e atualmente todo close de uma atriz de cinema serve de publicidade para seu nome, todo sucesso se torna um <i>plug </i>de sua melodia. Tanto técnica quanto economicamente, a publicidade e a indústria cultural se confundem. </span></span></div>
<br />
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></b></div>
<div style="font: 11.0px Helvetica; margin: 0.0px 0.0px 7.6px 0.0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span style="font: 12.0px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> Adorno e Horkeimer:</span> </span>O texto proposto é um fragmento do livro <i>Sociedade Excitada – Filosofia da Sensação </i>de Christoph Türcke (Editora Unicamp), que trata do fenômeno da indústria cultural e como ela interfere na relação ente arte e mercado ou entre cultura e publicidade. </span></div>
<br />Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-17495872914418490822011-06-20T10:02:00.002-03:002011-06-20T10:02:50.433-03:00Fato Social<div align="CENTER" class="western" style="border: none; font-style: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0.5cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff2, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;"><b>O QUE É FATO SOCIAL?</b></span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff1, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;">Antes de indagar qual o método que convém ao estudo dos fatos sociais, é necessário saber que fatos podem ser assim chamados. A questão é tanto mais necessária quanto esta qualificação é utilizada sem muita precisão. Empregam-na correntemente para designar quase todos os fenômenos que se passam no interior da sociedade, por pouco que apresentem, além de certa generalidade, algum interesse social. Todavia, desse ponto de vista, não haveria por assim dizer nenhum acontecimento humano que não pudesse ser chamado de social. Cada indivíduo bebe, dorme; come, raciocina e a sociedade tem todo o interesse em que estás funções se exerçam de modo regular. Porém, se todos esses fatos fossem sociais, a Sociologia não teria objeto próprio e seu domínio se confundiria com o da Biologia e da Psicologia.</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff1, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;">Na verdade, porém, há em toda sociedade um grupo determinado de fenômenos com caracteres</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff1, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;">nítidos, que se distingue daqueles estudados pelas outras ciências da natureza.</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff1, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;">Quando desempenho meus deveres de irmão, de esposo ou de cidadão, quando me desincumbo de encargos que contraí, pratico deveres que estão definidos fora de mim e de meus atos, no direito e nos costumes. Mesmo estando de acordo com sentimentos que me são próprios, sentindo-lhes interiormente a realidade, esta não deixa de ser objetiva; pois não fui eu quem os criou, mas recebi-os através da educação. Contudo, quantas vezes não ignoramos o detalhe das obrigações que nos incumbe desempenhar, e precisamos, para sabê-lo, consultar o Código e seus intérpretes autorizados! Assim também o devoto, ao nascer, encontra prontas as crenças e as práticas da vida religiosa; existindo antes dele, é porque existem fora dele. O sistema de sinais de que me sirvo para exprimir pensamentos, o sistema de moedas que emprego parapagar as dívidas, os instrumentos de crédito que utilizo nas relações comerciais, as práticas seguidas na profissão, etc., etc., funcionam independentemente do uso que delas faço. Tais afirmações podem ser estendidas a cada um dos membros de que é composta uma sociedade, tomados uns após outros. Estamos,pois, diante de maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das consciências individuais.</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff1, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;">Esses tipos de conduta ou de pensamento não são apenas exteriores ao indivíduo, são também dotados de um poder imperativo e coercitivo, em virtude do qual se lhe impõem, quer queira, quer não. Não há dúvida de que esta coerção não se faz sentir, ou. é muito pouco sentida quando com ela me conformo de bom grado, pois então torna-se inútil. Mas não deixa de constituir caráter intrínseco de tais fatos, e a prova é que se afirma desde que tento resistir. Se experimento violar as leis do direito, estas reagem contra mim de maneira a impedir meu ato se ainda é tempo; com o fim de anulá-lo e restabelecê-lo em sua forma normal sejá se realizou e é reparável; ou então para que eu o expie se não há outra possibilidade de reparação. Mas, e em se tratando de máximas puramente morais? Nesse caso, a consciência pública, pela vigilância que exerce sobre a conduta dos cidadãos e pelas penas especiais que têm a seu dispor, reprime todo ato que a ofende:Noutros casos, a coerção é menos violenta; mas não deixa de existir. Se não me submeto às convenções mundanas; se, ao me vestir, não levo em consideração os usos seguidos em meu país e na minha classe, o riso que provoco, o afastamento em que os outros me conservam, produzem, embora de maneira mais atenuada, os mesmos efeitos que uma pena propriamente dita. Noutros setores, embora a coerção seja apenas indireta, não é menos eficaz. Não estou obrigado a falar o mesmo idioma que meus compatriotas, nem a empregar<span style="font-family: ff3, 'Times New Roman', Times, serif;">as </span>moedas legais; mas é impossível agir de outra maneira. Minha tentativa fracassaria,lamentavelmente, se procurasse escapar desta necessidade. Se sou industrial, nada <span style="font-family: ff3, 'Times New Roman', Times, serif;">me </span>proíbe de trabalhar utilizando processos e técnicas do século passado; mas, se o fizer, terei a ruína como resultado inevitável. Mesmo quando posso realmente me libertar destas regras e violá-las com sucesso, vejo-me sempre obrigado a lutar contra elas. E quando são finalmente vencidas, fazem sentir seu poderio de maneira suficientemente coercitiva pela resistência que me opuseram. Nenhum inovador, por mais feliz, deixou de ver seus empreendimentos se chocarem contra oposições deste gênero.</span></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="border: none; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; padding: 0cm; widows: 2;"> <span style="color: black;"><span style="font-family: ff1, 'Times New Roman', Times, serif;"><span style="font-size: large;">Emile DURKHEIM "O que é fato social?" In: <span style="font-family: ff5, Arial, Arial, Helvetica, sans-serif;">As </span><span style="font-family: ff4, 'Times New Roman', Times, serif;"><i>Regras do Método Sociológico.</i></span>Trad. por Maria Isaura Pereira de Queiroz. 6.a ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1972. p. 1-4, 5, 8-11</span></span></span></div>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-34528902438402632102011-06-15T15:09:00.000-03:002011-06-15T15:09:16.171-03:00Crônica Armando Nogueira<span style="color: black; font-family: Arial; font-size: medium;">Peladas</span><br />
<div align="right"><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: small;"><b>Armando Nogueira</b></span></div><div align="justify"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br />
Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.<br />
<br />
E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: "eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe." Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.<br />
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Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica como está; o outro jogo sem camisa.<br />
<br />
Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.<br />
<br />
Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-fio, pára de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.<br />
<br />
Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: "Copa Rio-Oficial", "FIFA - Especial." Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!) jamais seria barrada em recepção do Itamarati.<br />
<br />
No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.<br />
<br />
Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.<br />
<br />
Nova saída.<br />
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Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.<br />
<br />
O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.<br />
<br />
Em cada gomo o coração de uma criança.</span></div><div align="justify"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><b><br />
</b></span></div><div align="justify"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><i><br />
Do livro "</i>Os melhores da crônica brasileira<i>", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1977, pág. 29, extraímos o texto acima.</i></span></div>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-86170451607408876852011-06-15T08:47:00.001-03:002011-06-15T08:49:37.175-03:00Juízo de Fato e Juízo de Valor<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>Juízo de fato e de valor</b></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós e o juízo proferido é um <b>juízo de fato</b>. Se, porém, falarmos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um <b>juízo de valor</b>.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor - avaliações sobre coisas, pessoas e situações - são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Os juízos éticos de valor são também <b>normativos</b>, isto é, enunciam normas que determinam o <b>dever ser </b>de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que denunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízos? A diferença entre a Natureza e a Cultur a. A primeira, como vimos, é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos, independentemente de nós: a chuva é um fenômeno meteorológico cujas causas e cujo efeitos necessários podemos constatar e explicar. Por sua vez, a Cultura nasce da maneira como os seres humanos interpretam a si mesmos e suas relações com a Natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a através do trabalho e da técnica, dando-lhe valores.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Dizer que a chuva é <b>boa </b>para as plantas pressupõe a relação cultural dos humanos com a Natureza, através da agricultura. Considerar a chuva <b>bela </b>pressupõe uma relação valorativa dos humanos com a Natureza, percebido como objeto de contemplação.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Freqüentemente, não notamos a origem cultural dos valores éticos, do senso moral e da consciência moral, porque somos educados (cultivados) para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si e por si mesmos. Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los. A naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Questões:</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O que é juízo de fato?</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O que é juízo de valor?</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Qual a diferença entre os juízos?</span></div>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-72313156555020699022011-05-16T10:15:00.000-03:002011-05-16T10:15:25.281-03:00Definição de estética<span lang="PT-BR"> <span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estética<span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">substantivo feminino </span></span></span></span><b><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rubrica: filosofia.</span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">parte da filosofia voltada para a reflexão a respeito da beleza sensível e do fenômeno artístico</span><br />
<b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1.1</span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rubrica: filosofia.</span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">segundo o criador do termo, o filósofo alemão Alexander Baumgarten (1714-1762), ciência das faculdades sensitivas humanas, investigadas em sua função cognitiva particular, cuja perfeição consiste na captação da beleza e das formas artísticas</span><br />
<b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1.2</span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rubrica: filosofia.</span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">no <i>kantismo</i>, estudo dos juízos por meio dos quais os seres humanos afirmam que determinado objeto artístico ou natural desperta universalmente um sentimento de beleza ou sublimidade</span><br />
<b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1.3</span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rubrica: filosofia.</span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">no <i>hegelianismo</i>, estudo da beleza artística, que apresenta em imagens sensoriais, ou representações sensíveis, a verdade do espírito, do princípio divino, ou da idéia</span><br />
<b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2</span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> harmonia das formas e/ou das cores; beleza</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Ex.: a e. de uma escultura de Giacometti</span></span></span><b><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Ex.: clínica de e.</span></span></span><b><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uso: informal.</span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">aparência física; plástica</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Ex.: dispensa muitos cuidados à sua e.</span></span></span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> ramo ou atividade profissional que tem por fim corrigir problemas cutâneos, capilares etc., assim como conservar ou dar mais viço à beleza física de uma pessoa, por meio de tratamentos especiais (p.ex., limpeza de pele, emagrecimento etc.)</span></b><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><br />
<dir><dir></dir></dir></span>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8575737867441706047.post-26247165282213953412011-05-16T10:12:00.000-03:002011-05-16T10:12:18.849-03:00"Todos os homens são Filósofos"<div align="justify" class="western" style="line-height: 0.9cm; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><b>Todos os homens são filósofos</b></span></span></div><div align="justify" lang="zxx" style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.9cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; page-break-after: auto; page-break-before: auto; page-break-inside: auto; text-decoration: none; widows: 2;"><span style="color: black;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Para o filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937) é necessário destruir o preconceito, muito comum, de que a filosofia é algo muito difícil, que a filosofia é uma atividade intelectual própria de uma determinada classe de cientistas especializados ou de estudiosos profissionais e completamente sistemáticos. É preciso, portanto, demonstrar inicialmente que todos os homens são 'filósofos', mostrando e definindo os limites e as características desta 'filosofia espontânea', que é inerente às pessoas em geral, ou seja, a 'todo o mundo', isto quer dizer, que a filosofia está contida: 1) na própria linguagem humana, que é um conjunto de noções e de conceitos determinados e não, apenas, de palavras gramaticalmente vazias de conteúdo; 2) no senso comum e no bom senso; 3) na religião popular e, consequentemente, em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se manifestam naquilo que geralmente nós chamamos e conhecemos por 'folclore'.</span></span></span></span></span></span></div><div align="justify" lang="zxx" style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.9cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; page-break-after: auto; page-break-before: auto; page-break-inside: auto; text-decoration: none; widows: 2;"><span style="color: black;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Após demonstrar que todos são filósofos, ainda que a seu modo, inconscientemente – já que, até mesmo na mais simples manifestação de uma atividade intelectual qualquer, na 'linguagem', está presente no homem uma determinada concepção do mundo, uma maneira de conceber o 'cosmos', o que desde os gregos é tarefa do filósofo. Daí Gramsci passa a um segundo momento, ao momento da crítica e da consciência, ou seja, ao seguinte problema: é preferível 'pensar' sem ter consciência crítica disto ou daquilo, de uma maneira desagregada e ocasional, isto é, 'participar' de uma concepção do mundo 'imposta' mecanicamente pelo ambiente exterior, ou seja, por um dos muitos grupos sociais nos quais todos estão automaticamente envolvidos desde sua entrada no mundo consciente (e que pode ser a própria aldeia ou a província, pode se originar na paróquia e na 'atividade intelectual' do vigário ou do velho patriarca, cuja 'sabedoria' dita leis, na mulher que herdou a sabedoria das bruxas ou no pequeno intelectual avinagrado pela própria estupidez e pela impotência para a ação), ou é preferível elaborar a própria concepção do mundo de uma maneira consciente e crítica e, portanto, em ligação com este trabalho do próprio cérebro, escolher a própria esfera de atividade, participar ativamente na produção da história do mundo, ser o guia de si mesmo e não mais aceitar do exterior, passiva e servilmente, a marca da própria personalidade?</span></span></span></span></span></span></div><div align="justify" lang="zxx" style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 0.9cm; margin-bottom: 0cm; orphans: 2; page-break-after: auto; page-break-before: auto; page-break-inside: auto; text-decoration: none; widows: 2;"><span style="color: black;"><span style="background: none transparent scroll repeat 0% 0%;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Pela própria concepção do mundo, pertencemos sempre a um determinado grupo, precisamente o de todos os elementos sociais que compartilham o mesmo modo de pensar e de agir que nós. Somos conformistas de algum conformismo, somos sempre homens-massa ou homens-coletivos. O problema é o seguinte: qual é o tipo histórico de conformismo, de homem-massa do qual fazemos parte? Quando a concepção do mundo não é crítica e coerente, mas ocasional e desagregada, pertencemos simultaneamente a uma multiplicidade de homens-massa, nossa própria personalidade é compósita, de uma maneira bizarra: nela se encontram elementos dos homens das cavernas e princípios da ciência mais moderna e progressista, preconceitos de todas as fases históricas passadas estreitamente localistas e intuições de uma futura filosofia que será própria do gênero humano mundialmente unificado. Criticar a própria concepção do mundo, portanto, significa torná-la unitária e coerente e elevá-la até o ponto atingido pelo pensamento mundial mais evoluído. Significa também, portanto, criticar toda a filosofia até hoje existente, na medida em que ela deixou estratificações consolidadas na filosofia popular. O início da elaboração crítica é a consciência daquilo que é realmente, isto é, um 'conhece-te a ti mesmo' (como disse Sócrates) como produto do processo histórico até hoje desenvolvido, que deixou em você uma infinidade de traços acolhidos sem análise crítica. </span></span></span></span></span></span></div><div align="justify" class="western" style="line-height: 140%; margin-bottom: 0cm;"></div>Gabriel Bistafahttp://www.blogger.com/profile/12179140157118617164noreply@blogger.com0