quinta-feira, 9 de maio de 2019

O Iluminismo, Ilustração ou Esclarecimento na prespectiva histórica citando os filósofos e pensadores.

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quarta-feira, 8 de maio de 2019

A Ética consequencionalista de Jean-Paul Sartre e o filme Corra Lola, Corra de Tom Tykwer


Breve descrição: filme relata a história de Lola e seu namorado onde ela se vê em diferentes possibilidades de escolha. De acordo com sua escolha o fim da história se altera. è possível traçarmos uma relação entre o filme e a Ética consequencionalista de Jean-Paul Sartre, quer dizer, mesmo em situações limite e difíceis temos a liberdade de escolher a ação a ser tomada por nós. Porém, como no filme, cada escolha produz um final diferente. Assim, nossas escolhas, como para Sartre trazem o peso da consequência.  


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terça-feira, 7 de maio de 2019

Artigo sobre o filme Agentes do Destino por Mário Pereira Gomes


Artigo sobre o filme Agentes do Destino por Mário Pereira Gomes (https://medium.com/@mariogomes/uma-crítica-ao-filme-os-agentes-do-destino-5344247a4027)



Nós somos livres ou apenas temos a ilusão de liberdade? Esta problemática é o mote da obra cinematográfica Os Agentes do Destino (título original: The Adjustement Bureau) baseado num conto de Philip K. Dick (a.k.a PKD). Antes de partir para a análise cabe destacar que o filme acabou por retirar o caráter gnóstico do conto tornando-se apenas mais um filme sobre um casal que luta contra todos para viverem o verdadeiro amor.

O candidato a senador David Norris (Matt Damon) está num banheiro conversando consigo mesmo após ter perdido a eleição, mas é interrompido por Elise que estava escondida por ter entrado sem convite numa festa de casamento. O encontro com ela o inspira de tal forma que David faz o melhor discurso de sua vida salvando assim a própria carreira política. No dia seguinte vemos dois agentes numa praça e eles conversam entre si de que o protagonista deve derramar café na própria roupa às 07h05min para que chegue atrasado no novo emprego.

Todavia, o agente responsável por atrasá-lo acaba por cochilar num banco e David não se atrasa. Quando chega na empresa ele se depara com uma cena fora do comum: agentes desenergizando os funcionários. Ao tentar fugir ele é capturado e descobre que a realidade é moldada segundo os planos de Deus (chamado no filme apenas de Presidente) e os agentes do destino (anjos) são os responsáveis por impedir que as pessoas sigam um caminho distinto do que foi planejado para eles. Thompson, um dos agentes, fala que eles interferiram na humanidade em momentos em que a racionalidade foi o guia dos humanos como o Renascimento, a Revolução Científica e o Iluminismo.

Épocas como a Idade Média e as duas guerras mundiais são tratadas como períodos em que os agentes estiveram afastados do mundo e a espécie humana esteve por conta própria e guiada pelos seus impulsos mais primitivos. Edward Gibbon aprovaria tal obra cinematográfica. Voltando ao filme Thompson ainda afirma que se David não se afastar de Elise os sonhos dos dois morrerão, então o protagonista decide abandoná-la e canalizar todas as suas energias para a política.

Harry, o único agente que se compadece de David, encontra este num galpão e diz que Thompson quer o fim do relacionamento com Elise por esta ser o suficiente para ele. Com ela David não precisaria preencher o vazio que sente com os aplausos, o reconhecimento e o poder. Harry decide ajudar seu mais novo amigo e este se encontra com Elise e fala para ela que mostrará a verdade não apenas sobre a realidade com o intuito de falar com o Presidente para que este altere o plano em relação aos dois para que estes possam viver o amor verdadeiro. Simbolicamente a porta para o prédio em que está o Presidente se encontra na base da Estátua da Liberdade, mas eles não encontram Deus e ao chegar no topo se veem cercados pelos agentes.

Os dois se beijam e seus perseguidores somem para em seguida aparecer Harry trazendo uma mensagem do Presidente: a partir de agora David e Elise terão de fazer o próprio destino, ou seja, não há mais nenhum plano divino que norteará a vida dos dois. Através do poder do amor eles se tornaram verdadeiramente livres. Por fim, o casal anda pelas ruas de Nova York, enquanto Harry narra que o plano de Deus é de que um dia os seres humanos usem o livre-arbítrio de forma sábia ao ponto de não ser mais necessário escrever plano algum.

Ao negligenciar as características gnósticas do conto que inspirou a obra fílmica esta se torna desprovida de críticas sobre a natureza da nossa realidade. Você assiste e depois continua levando sua vida em que acorda de manhã para trabalhar durante 8 horas; voltar para casa com o intuito de comer e assistir televisão até dormir para que no dia seguinte o ciclo se repita.

No entanto, o que PKD queria era que após ler o conto ou ver um obra fílmica realmente baseada em uma de suas obras você usasse seus mais de 80 bilhões de neurônios para investigar o que chamamos de realidade e não para se entorpecer com um filme melodramático.

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